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2ª. Reunião GT Sacolas Plásticas
Data: 06 de março de 2013
Horário: 10h às 17h
Local: Ministério do Meio Ambiente, SEPN 505, Ed. Marie Prendi Cruz, sala S1 – subsolo
Pauta:
Apresentação sobre panorama da indústria do plástico (CNI)
Apresentação Pacto Setorial ABRAS-MMA (ABRAS)
Apresentação sobre cenário atual da questão sacolas plásticas no Brasil (ABRAS)
Ata – 2ª Reunião do Grupo de Trabalho Sacolas Plásticas
Bom dia,
Meu unico comentario no momento é quanto ao 2° paragrafo da pag 03 da ATA.
Onde é dito que os biodegradaveis não atendem o consumo de 2 dias de uma cidade como São Paulo. Ora, os “biodegradáveis” referidos não atendem nem o que seria biodegradavel de verdade. Os materiais apresentados são carga quimica com PE e pró degradante. Não tem nada de biodegradação. Mesmo resinas “compostáveis” não funcionam em condições especificas de descarte domestico ( que pela Politica de Residuos Sólidos) deve ir para aterro (caso de embrulhar lixo) ou seja: BIODEGRADAÇÃO ANAERÓBIA!!!!
Temos sim condições de deixar o plastico (qualquer um deles – PE,PP,PS, PET, PC, NY, BOPP, EPS, SAN e ABS) biodegradavel em condição anaerobia. Sem atrapalhar a industria, sem afetar a reciclagem, sem honerar o consumidor e muito menos enganar o meio ambiente. Lembrando sempre que basta meia hora ou 500 anos para que um plastico (Saco, sacola, teclado, mouse, um brinquedo ou uma garrafa, etc) entupa um bueiro. Questão sempre de educação e não de materiais.
Obrigado.
Plástico? Talvez tenha sido uma das maiores comodidades que o homem desenvolveu. Onde temos plástico? Não precisa responder. Basta levantar o olhar. Esquecemos de distribui-lo com instrução de uso e informação de prazo de validade e durabilidade. O plástico é um bem da humanidade. Podemos carregar até água em sacola plástica e matar a sede. É um bem tão grande que não pode andar por ai jogado feito lixo, basura, como falam os espanhóis. Plástico deveria ser tratado como algo raro, algo de extrema utilidade. Com essas características do bem, do serviço, poderíamos estabelecer que plástico não pode ser descartável. Plástico tem que ir e voltar. Ser reutilizado. Ser considerado bem.
Já fiz essa experiência. Separei sacolas para diversas “tarefas”. A sacola que envolve o guarda chuva em dia de chuva, a sacola que envolve o chinelos na bolsa da praia, a sacola que junto o lixo da beira da praia e trago até a lixeira. Resolvi que sou dona de algumas sacolas plásticas. Não às atiro ao vento. Ficar sem elas é carregar peixe em papel. Banir?Não. Valorizar a sacola plástica. Quantas sacolas plásticas pode ter um indivíduo com estimativa de vida de 80 anos? Preocupo-me. Vou morrer e não posso deixar meu lixo, minha pegada ecológica como herança, como impacto negativo eterno.