A prefeitura do Recife faz a campanha praia limpa, mas não adianta a população é mal educada joga lixo na areia e no mar.
— Maria matias (@Matias_MariaM) 15 fevereiro 2014
é a operação enxuga gelo, de dia a população suja a noite os garis tentam limpar. E isso tornou-se um ciclo vicioso.
— Maria matias (@Matias_MariaM) 15 fevereiro 2014
Vamos manter a praia limpa de verdade?
— Maria matias (@Matias_MariaM) 15 fevereiro 2014
Resíduos sólidos em praias do litoral sul de Pernambuco: origens e consequências
http://www.globalgarbage.org/MCB_ARAUJO_2003.pdf
Análise do comércio formal e informal na Praia de Boa Viagem, Recife, Pernambuco, Brasil
Maria Christina Barbosa de Araújo, Jacqueline S. Silva-CavalcantI, Mônica Márcia Vicente-Leal, Monica F. Costa
Revista da Gestão Costeira Integrada 12(3):373-388 (2012)
DOI: 10.5894/rgci329
RESUMO
O presente estudo aborda o comércio formal e informal na praia de Boa Viagem (Pernambuco, Brasil). Descreve o perfil socioeconômico dos atores sociais envolvidos (diversas classes de comerciante), a percepção desses atores sobre a atividade que desenvolvem (suas necessidades, críticas e sugestões para melhoria), e aponta impactos decorrentes dessa atividade sobre a praia dos pontos de vista ambiental, social e econômico. A praia de Boa Viagem atende diretamente a uma população de mais de 1.700.000 moradores da região Metropolitana do Recife, além de visitantes. A praia é intensamente utilizada durante todo o ano, mas principalmente no verão, comportando diferentes tipos de usos (ex. lazer, trabalho, turismo). Essa praia é mundialmente conhecida como um dos cartões postais do estado de Pernambuco, e traz milhões de Reais para a economia local e regional. Seus 8km de extensão podem ser divididos em quatro trechos com diferentes graus de conservação da praia, principalmente no que se refere a sua integridade física (geomorfológica), tipos de ocupação, usos e atividade comercial. A análise dos dados destacou os seguintes aspectos: grande quantidade de comerciantes das três classes (quiosqueiros, barraqueiros e ambulantes); trechos mais intensamente explorados no centro da praia coincidindo com a maior frequência dos usuários; padrões de distribuição dos comerciantes no tempo e no espaço; grande diversidade de itens comercializados nas categorias alimentação e itens de consumo rápido; perfil socioeconômico dos comerciantes compatível com o retorno de cada segmento e com a necessidade de se dedicar a uma atividade mais ou menos segura; renda variável (sazonal e entre as classes); grandes impactos dessa atividade nas condições ambientais da praia tanto na faixa de areia quanto no calçadão (lixo, esgoto, poluição sonora e visual, sobrecarga dos serviços urbanos de limpeza e fiscalização) e impactos sociais sobre um grande número de pessoas (ex. subemprego, marginalidade).
Palavras-chave: praias, atividade comercial, usuários de praias.
http://www.aprh.pt/rgci/rgci329.html
http://www.aprh.pt/rgci/pdf/rgci-329_Araujo.pdf
Passei na última semana correndo as praias de Ipanema, Leblon, Copacabana, Urca, Barra, Recreio, Pontal e Cabo Frio nas praias do Forte, Peró e Conchas. É lixo para todo lado. E há lixo principalmente porque há comércio. Sei que proibir essa facilidade, esse “luxo” que hoje se tem à beira-mar, fonte de renda para uma classe social que acaba de despontar e ter acesso a uma vida um pouco melhor com o faturamento que atingem na alta temporada é inviável, mas então a responsabilidade compartilhada deve ser fazer valer. O cara que vende tem que dar conta de limpar e ser esperto ou orientado de repassar o valor do salário de quem terá que contratar para isso aos clientes. Mas essa reação em cadeia só acontece se houver fiscalização, fiscalização feita por fiscais idôneos…e é aí que as coisas se perdem.
Sei que não podemos esmorecer, mas tenho estado muito triste com a situação das praias, então vamos em frente!