Odeio na praia: turista sem noção que deixa lixo na areia. Pega esse dinheiro que tu usou pra viajar e investe na tua educação seu nojento
— Gabi (@guedesgabrielaa) 12 outubro 2014
Arquivo da tag: turismo
Tweet do dia – Ministério do Turismo
#PassaporteVerde Pratique atitudes responsáveis, como recolher lixo na praia e em trilhas ecológicas. Espalhe a ideia para seus amigos! =)
— Ministério Turismo (@MTurismo) 14 agosto 2014
Lixo se intromete em foto de turista na praia de Copacabana
#Photobomb Lixo se intromete em foto de turista na praia de Copacabana. Saiba a origem http://t.co/aPPcn7udgT pic.twitter.com/b82zhkilPp
— UOL (@UOL) January 22, 2014

22.jan.2014 – A corrente marítima levou o lixo da baía de Guanabara para as águas da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (22)
Domingos Peixoto/Agência O Globo

22.jan.2014 – A corrente marítima levou o lixo da baía de Guanabara para as águas da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (22)
Domingos Peixoto/Agência O Globo
Turismo: lixo marinho na previsão econômica
Será que o lixo marinho influencia o valor recreativo das nossas praias públicas?

Industrial Economics, Inc. – mapa do projeto
Por Jason Landrum
NOAA’s Marine Debris Blog
1 de novembro de 2013
Traduzido por Natalie Andreoli, Global Garbage Brasil
O lixo marinho é um problema persistente que altera o valor de áreas recreativas, como praias, mas poucos estudos têm tentado estimar estes custos econômicos. Para preencher essa lacuna de conhecimento, o Programa de Lixo Marinho da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration – Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) contratou a empresa Industrial Economics, Inc. para realizar um estudo preliminar para estimar os custos do lixo marinho aos visitantes da praia dentro e ao redor do Condado de Orange, na Califórnia.
Como o lixo marinho pode alterar o valor? Vamos analisar isso por partes:
A recreação em praias é popular nos Estados Unidos, no entanto, a presença de lixo marinho, tal como garrafas de plástico, embalagens de doces, e outros lixos pode fazer com que os visitantes evitem ir à praia. Assim, o lixo marinho pode revelar-se “caro” para as comunidades costeiras, atraindo menos banhistas a cada ano ou fazendo com que esses banhistas viajem para outras áreas de lazer.
Aqui na NOAA, estamos interessados em estimar como a presença de lixo marinho altera o valor dessas atividades recreativas para você. Experiências de lazer são difíceis de se colocar um preço, mas, se perguntarmos: quanto você estaria disposto a pagar para se aventurar a ir à praia por um fim de semana cheio de diversão no sol e na areia? É improvável que você tenha pensado ou escrito sobre isso ao longo do tempo!
Instrumentos econômicos podem ser utilizados para estimar o valor de atividades recreativas nas praias. Economistas estimam esses valores, acompanhando os custos, ou o “preço” que as pessoas pagam para visitar as praias no seu tempo livre. Por exemplo, quanto você gasta de combustível para chegar lá? Havia uma taxa para estacionar? Mensurando o preço que as pessoas pagam para visitar uma determinada praia e contrastando com o preço de todas as outras praias que poderiam ter sido visitadas, ajuda a revelar o quanto uma praia pública vale para os seus visitantes. Além disso, os economistas podem estimar a perda do valor de atividades recreativas devido à presença de lixo marinho. Se a presença de lixo marinho reduz a qualidade de recreação nas praias, banhistas provavelmente vão evitar essas praias e ir para outros locais (ou até mesmo fazer outras atividades recreativas), porque o benefício que recebem é menor do que o preço que teriam que pagar para visitar essas praias.
Para o nosso projeto, a Industrial Economics, Inc. irá entrevistar 4.000 residentes do Condado de Orange sobre suas preferências de viagem e custos, a fim de estimar o quão valiosas são as praias locais para essas comunidades costeiras. Além disso, a Industrial Economics, Inc. irá mensurar o lixo marinho em algumas dessas praias de modo que eles possam estimar diretamente o valor perdido pela presença deste lixo.
O lixo marinho tem muitos impactos, mas a perda econômica é o que estamos tentando entender melhor. Conhecer este tipo de informação afeta as comunidades e incentiva o público que vai à praia a fazer escolhas melhores. A NOAA irá utilizar os resultados do estudo para aperfeiçoar futuras avaliações de custos econômicos do lixo marinho e identificar as áreas prioritárias onde são necessários esforços de prevenção e remoção de lixo. Fique ligado nas atualizações sobre o projeto!
Tweet do dia – Vai pra Praia
Verão+Turista = Lixo na Praia! Te liga! #vaiprapraia #praialimpa http://t.co/Pcfv8a2YIG
— Vai pra Praia (@vaiprapraia) October 30, 2013
Gestão marinha e costeira
Portarias publicadas nesta segunda-feira criam grupo para fortalecer o uso compartilhado da costa brasileira e o comitê executivo do SMC-Brasil

© Global Garbage Brasil
Duas portarias publicadas nesta segunda-feira (29), no Diário Oficial da União (DOU), fortalecem a gestão marinha e costeira no Brasil. O objetivo dos documentos, publicados no âmbito da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), da qual o Ministério do Meio Ambiente (MMA) faz parte, é fortalecer os espaços de discussão da agenda no país, com a participação de diversos ministérios ligados a temas como turismo, aquicultura, infraestrutura e meio ambiente.
A Portaria nº 222 cria o grupo de trabalho sobre Uso Compartilhado do Ambiente Marinho e detalha a sua composição. “A necessidade de planejamento do uso do mar e costa brasileira, compatibilizando a pesca, navegação, turismo, entre outros, é a prioridade desse grupo interministerial”, explica a responsável pela Gerência Costeira da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Leila Swerts.
Ela acrescenta, ainda, a diversidade do uso compartilhado da costa, com vários interesses e necessidades de ocupar o mesmo espaço. “São áreas protegidas ambientalmente, ou específicas para pesca ou turismo, enfim, uma infinidade de atividades na mesma região que precisam ser organizadas e compatibilizadas”, ressalta Leila Swerts. Dessa forma, o grupo, composto por representantes de 14 ministérios, além da Presidência da República, irá discutir e propor iniciativas de uso compartilhado do território marinho.
SISTEMA DE MODELAGEM
Já a Portaria nº 223 cria o Comitê Executivo do Sistema de Modelagem Costeira do Brasil (SMC-Brasil) e detalha a sua composição. “Nesse caso, como o sistema já vem sendo discutido amplamente, a portaria, composta por um conjunto de ministérios, irá assumir a responsabilidade pela disseminação do SMC no Brasil”, destaca a representante do Ministério do Meio Ambiente. De acordo com Leila Swerts, o grupo estruturará a agenda, com diretrizes e planos de apoio.
O Sistema de Modelagem Costeira do Brasil (SMC-Brasil), ferramenta customizada para apoio à gestão da costa brasileira, é coordenado pelo MMA e pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU). “O sistema é uma importante iniciativa para instrumentalização da gestão integrada da costa brasileira, cuja ferramenta a ser disponibilizada a sociedade, composta pelo modelo numérico e pela base de dados, permitirá a construção de cenários sobre a dinâmica da linha de praia produzindo informações importantes para planejamento e qualificação da tomada de decisão nesse espaço”, finaliza Leila Swerts.
Segunda, 29 Abril 2013 18:35
Ministério do Meio Ambiente